11.2.07
Algumas mnemónicas para o Referendo de hoje
1 - Se o Sim ganhar, a vida humana até aos três meses de gestação, terá menos protecção que uma árvore
2 - Se o Sim ganhar, a vida humana intra-uterina, até aos três meses, deixará de ser considerada humana porque o Sim deve ser interpretado à luz da Constituição e a Constituição protege a vida humana
3 - A vida intra-uterina até aos três meses deixará de ser uma vida protegida porque a sua existência dependerá da livre decisão de quem aborta, a qualquer momento, em qualquer lugar do território português
4 - Quem responder Sim, acabará com os efeitos do crime de Aborto, sem que lhe fosse perguntado se acha que a interrupção voluntária da gravidez, até aos três meses, dita Aborto, deve continuar a ser considerada crime
5 - Quem responder Não, continuará muito provavelmente a considerar o dito Aborto como uma ofensa grave àqueles valores que a Lei deve proteger e, portanto, um crime
6 - A decisão por um referendo de algo que a mairia considera uma vida e talvez considere uma vida humana, será decidida de um modo dito"Pimba", como caracteriza a actual vida política portuguesa, feita de campanhas, de urgências e de uma conduçao do discurso que não deixa nem lugar para o consenso, nem para a reflexão, governada que está por reacções psicológicas dum campo da Comunicação ainda pouco conhecido, dito mediático
7 - Um referendo assim, se levar à provável ofensa de uma vida, provavelmente humana, como será a do feto até aos três meses de gestação, é provavelmente insconstitucional e gera uma ofensa aos Direitos Humanos, nomeadamente o da Vida, que abrange, claro está, o direito a nascer ( uma vida já nascida que foi ofendida por exposição a todo o tipo de violências, é, medicamente, uma vida fragilizada ou inviável)
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