A melhor suposição é que na Somália, a dependência do novo estado perante tropas estrangeiras será fatal. As guerras de estado contra o anti-estado são competições pela legitimidade e nenhum regime estabelecido por intervenção estrangeira pode ganhá-la. Contudo, se os islamistas não se organizarem eficazmente, o novo governo poderá ganhar por defeito. De qualquer modo, é seguro dizer que o resultado em Somália terá um impacto para além das fronteiras daquele pequeno país.
11.1.07
Somália - Mais uma guerra gnóstica
Durante uma década, a Somália foi um caso típico de Estado mais que falhado: desaparecido. Os Somális derrotaram mesmo os estados unidos, simolizado por Blackhawk down. De repente, a campanha Blitzkrieg pelo exército etíope pareceu mudar tudo. Os islamistas foram postos de lado por tanques e jactos. Veio o governo federal transitório, criado há anos mas quase invisível dentro da Somália. O Estado somali foi restaurado - ou assim parece. Este choque directo entre a ordem internacional dos estados e o anti-estado, será um exemplo instrutivo. Se o Estado somali falhar outra vez, o futuro pertence aos gnósticos da quarta geração.
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