Regressado de conferências nos EUA, começo pelo inevitável: o nacionalismo pedestre do campeonato do mundo tem uma dimensão e força tais que o tornam uma linguagem global, e mesmo a linguagem global. Na Europa, como no Canadá, em África, no Japão, na Al-Jazeera o destaque são enormes. Murcha... está a angloesfera!
Duas coisas se destacam.
Força Portugal! e Viva a Comunidade Internacional! “Ricardo... é nosso!” E Scolari, também. Dos 32 treinadores presentes na Alemanha, 15 são estrangeiros, incluindo o nosso herói. Em segundo lugar, seja qual for o vencedor do Alemanha 2006, será um vencedor da Velha Europa, aquela a quem Rumsfeld pediu desculpa em Munique 2005, dizendo que era uma frase do “old Rumsfeld” a sua idiotice de 2003. Bandeiras à janela, parece haver em todo o mundo. Mas esta democracia à varanda parece ser a melhor coisa que os povos inventaram para dizer que estão vivos e que contem com eles na ordem internacional.
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