O Global Security indica que o exército americano tem 155 batalhões do combate. Antes de Outubro 2001, apenas 17 estavam em serviço activo de combate, no Kosovo e noutros locais (as guarnições na Alemanha e no Japão não são "de serviço do combate activo"). Em 2005 existem 98 batalhões do combate em áreas activas.
Mesmo quem não seja perito militar pode ver que se trata de um quantitativo impossível de sustentar a longo prazo. Por isso, além dos 255.000 soldados, marinheiros, aviadores, fuzileiros e Guarda-costas em missões de combate e peacekeeping, os EUA utilizam mais 136.000 militares da Guarda Nacional e das reservas.
Será este o futuro dos EUA ? Ter tropas colocadas por tempo indefinido na fronteira noroeste ou num porto insalubre da África ocidental ou noutro posto longínquo? Washington nega que tenha ambições imperiais, e acredito que tais negações sejam sinceras. Mas, como escreveu PAul Kennedy já em 2003, se os EUA cada vez parecem mais um império, movimentam-se como um império e mentem como um império, talvez seja porque se estão a tornar um império.
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