26.6.05

Europa tem "dois amores": nações e multinacionais

A "Europa das nações" é o único bastião contra a "Europa das multinacionais" e contra o fim da democracia. Pode parecer paradoxal que a Europa das nações, a Europa intelectualmente mais avançada, tenha construído a Europa da supranacionalidade; mas uma grande ideia política reúne sempre a força dos opostos e apresenta-se como paradoxal; a Europa compreendeu que muitas decisões não poderiam ser tomadas pelos estados nacionais. E há ainda a democracia, a representação a sociedade civil. As instituições que representam a democracia defendem-se do superclã, que é o oposto da democracia. Não sei quem ganhará. Mas confio que os estados nacionais europeus, unidos, podem lançar uma ofensiva contra o fim da democracia planeada pelo super clã.

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