Na existência de Michael Bakunin (1814-1876) tornam-se visíveis profundidades de Satanismo e o niilismo que estão cobertos por restos da ordem tradicional e por véus de utopias na vida e obra de outras grandes figuras da crise ocidental. Os Pré-positivistas do século XVIII quiseram destruir as civilizações históricas mas essa vontade à destruição ficou soterrada debaixo do programa de uma civilização utilitária mundial do bem-estar. Comte quis extirpar da civilização ocidental a cristandade e a metafísica; mas a vontade de destruição ficou soterrada debaixo do programa do cientismo e sua expansão mundial. No caso de Bakunin, os andaimes tradicionalistas ou futuristas são consumidos pela paixão de destruição: o passado deve ser destruído até às raízes, e o futuro não deve sequer ser imaginado por homens maculados pelo passado. A destruição é o trabalho de uma geração de sacrifício entre duas idades; os revolucionários só podem destruir; a edificação "de um mundo novo e glorioso em que todas as dissonâncias actuais serão dissolvidas na unidade harmoniosa" fica para os que virão depois de nós. Com Bakunin existência destrutiva do revolucionário aparece desnuda.
3.2.07
Michael Bakunin
No Duas Cidades, irei colocando excertos do livro a sair ANIMAIS POlÍTICOS: DOS MEGALITOS AOS ASTRONAUTAS, resultante da antologia de artigos de Eric Voegelin e meus. Adiante se explicará mais. Começo por Bakunin.
Na existência de Michael Bakunin (1814-1876) tornam-se visíveis profundidades de Satanismo e o niilismo que estão cobertos por restos da ordem tradicional e por véus de utopias na vida e obra de outras grandes figuras da crise ocidental. Os Pré-positivistas do século XVIII quiseram destruir as civilizações históricas mas essa vontade à destruição ficou soterrada debaixo do programa de uma civilização utilitária mundial do bem-estar. Comte quis extirpar da civilização ocidental a cristandade e a metafísica; mas a vontade de destruição ficou soterrada debaixo do programa do cientismo e sua expansão mundial. No caso de Bakunin, os andaimes tradicionalistas ou futuristas são consumidos pela paixão de destruição: o passado deve ser destruído até às raízes, e o futuro não deve sequer ser imaginado por homens maculados pelo passado. A destruição é o trabalho de uma geração de sacrifício entre duas idades; os revolucionários só podem destruir; a edificação "de um mundo novo e glorioso em que todas as dissonâncias actuais serão dissolvidas na unidade harmoniosa" fica para os que virão depois de nós. Com Bakunin existência destrutiva do revolucionário aparece desnuda.
Na existência de Michael Bakunin (1814-1876) tornam-se visíveis profundidades de Satanismo e o niilismo que estão cobertos por restos da ordem tradicional e por véus de utopias na vida e obra de outras grandes figuras da crise ocidental. Os Pré-positivistas do século XVIII quiseram destruir as civilizações históricas mas essa vontade à destruição ficou soterrada debaixo do programa de uma civilização utilitária mundial do bem-estar. Comte quis extirpar da civilização ocidental a cristandade e a metafísica; mas a vontade de destruição ficou soterrada debaixo do programa do cientismo e sua expansão mundial. No caso de Bakunin, os andaimes tradicionalistas ou futuristas são consumidos pela paixão de destruição: o passado deve ser destruído até às raízes, e o futuro não deve sequer ser imaginado por homens maculados pelo passado. A destruição é o trabalho de uma geração de sacrifício entre duas idades; os revolucionários só podem destruir; a edificação "de um mundo novo e glorioso em que todas as dissonâncias actuais serão dissolvidas na unidade harmoniosa" fica para os que virão depois de nós. Com Bakunin existência destrutiva do revolucionário aparece desnuda.
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