25.4.05
The veteran Soviet dissident, Alexander Zinoviev, has explained why he is returning to his native Russia after an exile of 20 years. "The fall of communism has been transformed into the fall of Russia. The Russian catastrophe was deliberately planned in the West. I say this because I was once involved in these plans which, under the pretext of fighting an ideology, in fact prepared the death of Russia.
Contrary to a widely held view, communism did not collapse for internal reasons. Its collapse is the greatest possible victory of the West. This colossal victory has created a planetary power. The end of communism is also the end of democracy: our era is not only post-communist, it is also post-democratic.
This is because democracy means pluralism: that requires the existence of at least two more or less equal powers.
During the Cold War there was democracy at world level, a global pluralism within which capitalism and communism coexisted.
Now we live in a world dominated by a single force, by a single ideology and by a single globalist party.The Western countries are dominant but they are also dominated, because they are progressively losing their sovereignty to what I call "supra-society". This planetary supra-society consists of commercial enterprises and non-commercial organisms whose zones of influence are superior to those of nations. The Western countries are subjected, like other countries, to the control of these supranational structures. But the sovereignty of nations was a constituent part of pluralism and democracy at world level. The present dominating power is crushing sovereign states. The process of European integration which is taking place under our eyes is causing the disappearance of pluralism within this new conglomerate, to the benefit of a new supranational power." [Figaro-Magazine, 24th July 1999]
21.4.05
Do editor do Pravda em português
Do editor do Pravda em português
http://english.pravda.ru/
Can Condoleezza Rice speak Russian? Is Condoleezza Rice a Russian expert? Yes! No, no, no, no, no, no, no!
How did Condy get appointed as Secretary of State and labelled a Russian expert? Could it be that she told President Bush that she was an expert in rushin` around and he made her his "Rushin` expert"? Asked whether she would run for President at the next election on Ekho Moskvy Radio programme, Condoleezza Rice answered Da! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Not bad for someone who is quoted frequently by the Western press as being a fluent Russian speaker and a Russian expert,.
She had already made a fool of herself on Tuesday, when she declared that the Kremlin`s grip on the media is "very worrying." The question is, what grip? As correspondent of the English version of Pravda.Ru, director and chief editor of the Portuguese version and collaborator for three other Russian publications, I have frequently asked for guidelines from the Kremlin on what line to follow. The answer: "We are afraid we cannot give you any guidelines as you request. You will have to write the truth, after checking your sources, obviously".
Did Rice come to Moscow as a diplomat? Yes? No, no, no, no, no, no, no! She did not behave like a diplomat. As usual, she behaved with extreme arrogance and intrusiveness, declaring in advance that she was against the centralization of power by the Kremlin.
While Condoleezza Rice stated that her comments were made in friendship, it is easy to say that after having been insulting and an extremely rude guest. It is like being invited to someone`s dinner party, insulting the chef, spitting on the floor, breaking wind loudly and then apologising. Hardly the behaviour required of a lady.
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
http://english.pravda.ru/
Can Condoleezza Rice speak Russian? Is Condoleezza Rice a Russian expert? Yes! No, no, no, no, no, no, no!
How did Condy get appointed as Secretary of State and labelled a Russian expert? Could it be that she told President Bush that she was an expert in rushin` around and he made her his "Rushin` expert"? Asked whether she would run for President at the next election on Ekho Moskvy Radio programme, Condoleezza Rice answered Da! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Nyet! Not bad for someone who is quoted frequently by the Western press as being a fluent Russian speaker and a Russian expert,.
She had already made a fool of herself on Tuesday, when she declared that the Kremlin`s grip on the media is "very worrying." The question is, what grip? As correspondent of the English version of Pravda.Ru, director and chief editor of the Portuguese version and collaborator for three other Russian publications, I have frequently asked for guidelines from the Kremlin on what line to follow. The answer: "We are afraid we cannot give you any guidelines as you request. You will have to write the truth, after checking your sources, obviously".
Did Rice come to Moscow as a diplomat? Yes? No, no, no, no, no, no, no! She did not behave like a diplomat. As usual, she behaved with extreme arrogance and intrusiveness, declaring in advance that she was against the centralization of power by the Kremlin.
While Condoleezza Rice stated that her comments were made in friendship, it is easy to say that after having been insulting and an extremely rude guest. It is like being invited to someone`s dinner party, insulting the chef, spitting on the floor, breaking wind loudly and then apologising. Hardly the behaviour required of a lady.
Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru
Operação Gládio e Europa
John Palmer, no Guardian, em 10.11.90 mostrou como em Portugal, células da rede associada com a Operação Gládio, estabelecidas pelos serviços secretos aliados após a vitória na 2ª GM estiveram activas até depois de 1975 para se precaver contra um golpe de Estado ou invasão de forças comunistas. Essas forças defendiam tanto o regime autoritário como a democracia. A existência do plano foi oficialmente admitida no início dos anos 90 pela Holanda, Luxemburgo, França, Suíça, Grécia, Alemanha, Turquia, e Itália em conjugação com atentados neste último país. Giulio Andreotti admitiu então que algumas actividades tinham sido levadas a cabo sob o chapéu da NATO, tendo a organização cessado em 1972. A Europa tem muitas maneiras de se afirmar...
20.4.05
Bento XVI , Iraque e Palestina
18 de Setembro de 2002, João Paulo II falou sobre a "renovação da colaboração entre Iraq e a comunidade internacional." Dois dias mais tarde o então Cardeal Ratzinger, abgora Bento XVI, considerou injusta a guerra contra o Iraque. "Basta ler o catecismo..." A intervenção militar "não tem justificação moral" (Setembro 20, entrevista na TV italiana). O catecismo admite a possibilidade "de uma guerra justa" por razões da defesa. Mas deve haver proporção apropriada entre o mal a evitar e os meios empregados. Se para defender a segurança nacional, existem danos desmesurados em vítimas civis, destabilização e mais terrorismo, então não se justifica o recurso à força. Para Ratzinger "decisões como esta devem ser feitas pela comunidade das nações, pela ONU, e não por uma potência individual."
Assim, a Igreja Católica encontra-se mais próxima da Alemanha Social-Democrática de Schroeder e da Rússia ortodoxa de Putin do que da América protestante de Bush. A sua lógica não é partidária. É um dos poucos "poderes" livres que tem como critério a paixão pela verdade e a compaixão por todos os homens, em especial os mais pobres e indefesos. Ratzinger exprimiu a amargura, e mesmo o desdém pela disparidade no tratamento que os poderosos da terra dão à "Terra Santa" O Iraque foi forçado a respeitar as resoluções da ONU, mas houve imobilismo total perante as resoluções da ONU sobre os palestinianos. A luta justa contra o terrorismo não pode ser separada do compromisso para remover as situações internacionais "escandalosas".
Esta posição realística que integra todos os factores em jogo, é o oposto da mensagem "cínica" da "guerra ao terrorismo". Esta manipula justos sentimentos de compaixão pelas vítimas do terrorrismo em nome de um princípio puro. Mas claro: o sabor desta liberdade do julgamento, desta independência do poder do espírito perante a sacrosanta máquina propagandistica do poder é, muitas vezes, amargo.
Assim, a Igreja Católica encontra-se mais próxima da Alemanha Social-Democrática de Schroeder e da Rússia ortodoxa de Putin do que da América protestante de Bush. A sua lógica não é partidária. É um dos poucos "poderes" livres que tem como critério a paixão pela verdade e a compaixão por todos os homens, em especial os mais pobres e indefesos. Ratzinger exprimiu a amargura, e mesmo o desdém pela disparidade no tratamento que os poderosos da terra dão à "Terra Santa" O Iraque foi forçado a respeitar as resoluções da ONU, mas houve imobilismo total perante as resoluções da ONU sobre os palestinianos. A luta justa contra o terrorismo não pode ser separada do compromisso para remover as situações internacionais "escandalosas".
Esta posição realística que integra todos os factores em jogo, é o oposto da mensagem "cínica" da "guerra ao terrorismo". Esta manipula justos sentimentos de compaixão pelas vítimas do terrorrismo em nome de um princípio puro. Mas claro: o sabor desta liberdade do julgamento, desta independência do poder do espírito perante a sacrosanta máquina propagandistica do poder é, muitas vezes, amargo.
18.4.05
Embargo à China e a verdade sobre Tiananmen
A mais recente tensão entre a América e os Estados Europeus, é a vontade europeia de levantar o embargo nas vendas de armamento à China, contra a vontade dos EUA. Pequim considera isto como uma acção hostil americana – como é - visto que os Europeus não têm qualquer razão de negar armamentos que a China pode obter de outras fontes, ou de si própria, embora com custos maiores. A comunidade de informações sabe que a China consegue duplicar qualquer coisa que possam comprar, incluindo sistemas de armas.
O embargo foi imposto colocado por insistência dos EUA em consequência dos eventos de 4 Junho de 1989, em Tiananmen. O problema é que passados 16 anos, sabemos hoje o que aconteceu, devido a jornalistas como Jay Mathews. Nenhum estudante foi morto nesse dia em Tiananmen. Aqueles que morreram foram apanhados num fogo cruzado, a 1,5 km da Praça num confronto violentíssimo entre trabalhadores chineses que protestavam contra salários baixos e a milícia e polícia chinesa que impunham a ordem a tiro. Morreram cerca de 300 ou 400 civis e outros tantos milicianos e polícias.
Enquanto alguns media americanos continuam a falar da "matança de estudantes" em Tiananmen, justificando o embargo, Jay Matthews, no Columbia Journalism Review, do Los Angeles Times, esteve em Pequim nesse dia e sabe que ninguém foi morto na praça. A história verdadeira é a de estudantes empurrados para fora da Praça pelos tanques e soldados, e que se desviaram para uma avenida lateral a acerca de 1,5 km, e apanhados no fogo cruzado entre milícias e trabalhadores em protesto contra a queda do poder de compra por via da desvalorização da moeda. As duas multidões atacaram a polícia feita em sandwich e esta ripostou com fogo.
Houve mais revelações do que aconteceu em relatórios chineses oficiais, como em Tiananmen Papers . O registo oficial aceita que houve sangue derramado em 1989 mas as circunstâncias - embora seja politicamente incorrecto dizê-lo – são muito diferentes do que se pensa habitualmente. Que poderia ter feito Deng Xiao Peng? E por que razão a “revolução democrática global” dos -neo-conservadores precisa deste troféu? Porque precisam de inimigos! Têm discutido abertamente o “perigo amarelo” acomo um inimigo militar. Assim, provocam a China para a enfraquecer. Provocam os líderes chineses para que estes passem a acções reprováveis que mostram como são perigosos. É uma "self-fulfilling prophecy”, de novo. E é a explicação do debate contra os europeus sobre o embargo imposto após Tiananmen.
O embargo foi imposto colocado por insistência dos EUA em consequência dos eventos de 4 Junho de 1989, em Tiananmen. O problema é que passados 16 anos, sabemos hoje o que aconteceu, devido a jornalistas como Jay Mathews. Nenhum estudante foi morto nesse dia em Tiananmen. Aqueles que morreram foram apanhados num fogo cruzado, a 1,5 km da Praça num confronto violentíssimo entre trabalhadores chineses que protestavam contra salários baixos e a milícia e polícia chinesa que impunham a ordem a tiro. Morreram cerca de 300 ou 400 civis e outros tantos milicianos e polícias.
Enquanto alguns media americanos continuam a falar da "matança de estudantes" em Tiananmen, justificando o embargo, Jay Matthews, no Columbia Journalism Review, do Los Angeles Times, esteve em Pequim nesse dia e sabe que ninguém foi morto na praça. A história verdadeira é a de estudantes empurrados para fora da Praça pelos tanques e soldados, e que se desviaram para uma avenida lateral a acerca de 1,5 km, e apanhados no fogo cruzado entre milícias e trabalhadores em protesto contra a queda do poder de compra por via da desvalorização da moeda. As duas multidões atacaram a polícia feita em sandwich e esta ripostou com fogo.
Houve mais revelações do que aconteceu em relatórios chineses oficiais, como em Tiananmen Papers . O registo oficial aceita que houve sangue derramado em 1989 mas as circunstâncias - embora seja politicamente incorrecto dizê-lo – são muito diferentes do que se pensa habitualmente. Que poderia ter feito Deng Xiao Peng? E por que razão a “revolução democrática global” dos -neo-conservadores precisa deste troféu? Porque precisam de inimigos! Têm discutido abertamente o “perigo amarelo” acomo um inimigo militar. Assim, provocam a China para a enfraquecer. Provocam os líderes chineses para que estes passem a acções reprováveis que mostram como são perigosos. É uma "self-fulfilling prophecy”, de novo. E é a explicação do debate contra os europeus sobre o embargo imposto após Tiananmen.
15.4.05
Gunié-Bissau - Adelino Mano Queta a Presidente
Extraio de e-mail recebido de meu amigo Mano Queta:
"O cidadão Adelino Mano Queta candidata-se ao cargo de Presidente da República por uma única razão: querer servir a Guiné-Bissau e os Guineenses!
É neste contexto que deve ser avaliada a sua candidatura, o potencial de um conjunto de grandes linhas de orientação, estruturantes do nosso horizonte: a esperança numa Guiné-Bissau renascida.
Caros concidadãos,
A minha vontade de influenciar o rumo da nossa terra, que não pode apagar a dimensão utópica das nossas perspectivas, bem comum de todos os guineenses, ditam-me este passo.
As linhas orientadoras de toda a minha acção junto ao poder executivo serão:
a. a valorização de todos os direitos humanos;
b. o aperfeiçoamento da democracia em todas as suas dimensões; o estímulo à criatividade individual e à inovação colectiva;
c. a perspectiva que encara a protecção social como materialização de um direito de cidadania;
d. a aposta na educação, na cultura e na criação artística como factores de humanização e de capacitação crítica;
e. o incentivo às práticas cooperativas e associativas como factores de humanização endógena da sociedade;
f. e o respeito pelo equilíbrio ambiental e pelos direitos dos consumidores como limites à lógica do lucro
serão as linhas orientadoras de toda a minha acção junto ao poder executivo."
Assim possa a Gunié Bissau encontrar um NOVO GRANDE RUMO
"O cidadão Adelino Mano Queta candidata-se ao cargo de Presidente da República por uma única razão: querer servir a Guiné-Bissau e os Guineenses!
É neste contexto que deve ser avaliada a sua candidatura, o potencial de um conjunto de grandes linhas de orientação, estruturantes do nosso horizonte: a esperança numa Guiné-Bissau renascida.
Caros concidadãos,
A minha vontade de influenciar o rumo da nossa terra, que não pode apagar a dimensão utópica das nossas perspectivas, bem comum de todos os guineenses, ditam-me este passo.
As linhas orientadoras de toda a minha acção junto ao poder executivo serão:
a. a valorização de todos os direitos humanos;
b. o aperfeiçoamento da democracia em todas as suas dimensões; o estímulo à criatividade individual e à inovação colectiva;
c. a perspectiva que encara a protecção social como materialização de um direito de cidadania;
d. a aposta na educação, na cultura e na criação artística como factores de humanização e de capacitação crítica;
e. o incentivo às práticas cooperativas e associativas como factores de humanização endógena da sociedade;
f. e o respeito pelo equilíbrio ambiental e pelos direitos dos consumidores como limites à lógica do lucro
serão as linhas orientadoras de toda a minha acção junto ao poder executivo."
Assim possa a Gunié Bissau encontrar um NOVO GRANDE RUMO
12.4.05
Alternativa em Marrocos
O manifesto da Associação Cívica “Alternatives”, a ser lançado em 14 de Abril em Rabat, no forum AGORA é uma nova e corajosa intervenção na vida pública de Marrocos. Mostra, como significativos académicos, professores e sindicalistas marroquinos não se conformam com o dilema entre integrismo e situacionismo e procuram “alternativas” para fazer evoluir o regime na direcção da "modernidade sustentável". É a “ terceira via” em países do Maghreb onde se exige a secularização sem ser laicista, onde se aceita o Corão como moral publica mas não a Shari’a como construção jurídica antiquada, onde se quer a modernização com as liberdades económicas mas sem abdicar da justiça social. Acaba por ser a posição que recolhe maior consenso entre as élites mas a mais difícil de organizar politicamente enquanto não forem reconhecidos os dirigentes centristas que agora a afirmam como "alternativa".
7.4.05
Sempre que morre um bombista palestiniano
Considero das maiores vergonhas mundiais a não resolução do conflito israelo-palestino. Sou pelo direito dos palestinianos a terem uma Pátria independente e soberana. Assim como pelo direito dos israelitas a viverem no seu país e em segurança. Estou contra o militarismo genocida do governo sionista e o fanatismo palestiniano. Estou contra os terrorismos israelita e palestiniano ou cometidos em seus nomes. Acho que Arafat ultrapassou o prazo de validade (antes de morrer) e é bom sinal que Mamouhd Abbas, o novo dirigente tenha sido deputado palestino do Knesset.
Mas que me desculpem os amigos dos incendiários e todos aqueles que têm uma pala a tapar um dos olhos; não verto uma só lágrima pelos inspiradores de bombistas e fanáticos. Quando um deles morre, é apenas menos um dos que só atrapalham e matam.
Mas que me desculpem os amigos dos incendiários e todos aqueles que têm uma pala a tapar um dos olhos; não verto uma só lágrima pelos inspiradores de bombistas e fanáticos. Quando um deles morre, é apenas menos um dos que só atrapalham e matam.
5.4.05
Seymour Hersh: novo livro
Seymour Hersh: Bush is "Unreachable"
by Gloria R. Lalumia, BuzzFlash Columnist
Seymour Hersh visited New Mexico State University (Las Cruces) on Tuesday, March 29 as part of his speaking tour for his newest book, “Chain of Command: the Road from 9/11 to Abu Ghraib.”
He opened his presentation by announcing that he intended to discuss “what’s on my mind” and “where we think we are.” The first thing on his mind was a chilling assessment of George W. Bush. “The President,” Hersh sighed. “Bush is as absolutely convinced he’s doing the right thin,”. “Even if we have another thousand body bags, it won’t deter him.” And then he delivered the most chilling comments of the evening. “Nothing I write” is likely to influence Bush, he said. “He is unreachable. I can’t reach him. He’s got his own world. This is really unusual and frankly, it scares the hell out of me.”
Iraq
Hersh charged that the American people are not getting a true picture of the status of the war
“The Thinness of the Fabric of Democracy”
How have we as a nation gotten to where we are today? Since the ‘80’s Wolfowitz, Feith, Gingrich and others have been pushing the neo-con idea that by spreading democracy, we can make the world safer for US interests. “It’s as if we’ve been taken over by a cult of 8 or 9 people who decided the road to stop international terrorism led to Baghdad”.
by Gloria R. Lalumia, BuzzFlash Columnist
Seymour Hersh visited New Mexico State University (Las Cruces) on Tuesday, March 29 as part of his speaking tour for his newest book, “Chain of Command: the Road from 9/11 to Abu Ghraib.”
He opened his presentation by announcing that he intended to discuss “what’s on my mind” and “where we think we are.” The first thing on his mind was a chilling assessment of George W. Bush. “The President,” Hersh sighed. “Bush is as absolutely convinced he’s doing the right thin,”. “Even if we have another thousand body bags, it won’t deter him.” And then he delivered the most chilling comments of the evening. “Nothing I write” is likely to influence Bush, he said. “He is unreachable. I can’t reach him. He’s got his own world. This is really unusual and frankly, it scares the hell out of me.”
Iraq
Hersh charged that the American people are not getting a true picture of the status of the war
“The Thinness of the Fabric of Democracy”
How have we as a nation gotten to where we are today? Since the ‘80’s Wolfowitz, Feith, Gingrich and others have been pushing the neo-con idea that by spreading democracy, we can make the world safer for US interests. “It’s as if we’ve been taken over by a cult of 8 or 9 people who decided the road to stop international terrorism led to Baghdad”.
3.4.05
Agora é que terminou o séc. XX
Com a morte de João Paulo II pode dizer-se que só agora terminou o século XX. Ele foi uma das suas figuras determinantes.
MAS QUE LEGADO NOS DEIXOU ? Muitas respostas têm sido dadas nos últimos dias. Todos os não-Católicos e uma parte destes pensam que o principal legado de João Paulo II foi o apoio prestado a Lech Walesa na oposição do Solidariedade polaco à dominação da União Soviética na Europa do Leste. Tratam o falecido como um excelente primeiro ministro cristão-democrata. É pouco.
Como cristão, acho que João Paulo II ficará na história porque ofereceu à humanidade um padrão pelo qual esta pode medir as suas aspirações. Esse padrão tornou-o uma rocha na resistência "a modernizar a igreja" e contra a ruptura dos ensinamentos morais tradicionais. A importância das doutrinas morais mantém-se mesmo quando não são completamente seguidas. Não há leis de “física” social. Há “leis” de aspiração moral por uma sociedade aberta. O papa abriu a sociedade porque manteve ao alto os ideais morais tradicioanis, recentrados no "direito à vida", sem os tornar monopólio do catolicismo. Isto é decisivo é na continuidade do Concílio Vaticano II. Qualquer outro papa de esquerda" teria enterrado a mensagem do Concílio. A experiência "polaca " de João PAulo II permitiu-lhe ver o bem fundado da saudável concorrência religiosa de católicos, protestantes, judeus e islâmicos na via de conciliação de liberdade e da graça. São as religiões de Abraão. Este não se importa de seguir em liberdade um apelo divino absurdo – sacrificar o filho – e no fim, tem a graça de não ter que sacrificar coisa nenhuma. Foi salvo porque acreditou fazer o melhor. Por outras palavras, menos teológicas: as circunstâncias são comandadas pelas atitudes. Ainda nem tudo está perdido. O próximo papa chamar-se-á João Paulo III.
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