2.8.06

Um livro útil de Timothy Garton Ash


Creio que Timothy Garton Ash dispensa apresentações. É o melhor que a consciência sociaç-democrata ainda possui para dizer que os ocidentais são melhores porque não são incorrigiveis. é uma mistura de Churchill e George Orwell. Claro que não é tão bom como nenhum dos dois, em agir e em pensar. MAs ninguém é perfeito. E dele acabei de ler o “Free World” 2004, agora na edição de 2005 da maior editora do mundo, a Random House, comparada pela Bartelsmann que em Portugal tem o Círculo de Leitores e agora comprou a Bertrand. E pensar que Bartelsmnann é um gnóstico que começou por vender livros que transportava na traseira do seu Volkswagen, na Alemanha do pós-guerra.

Ao longo de oito capítulos em sanduiche com prologo e epilogo, Garton Ash (cinzas) enuncia o seu programa modesto de "liberdade, bom governo, leis justas, e descanso" para um mundo livre. "Descanso", porque a política é muito limitada. E conclui este programa com dúvidas sobre o consumismo Ocidental: “Quem visita Burma, vê uma ditadura miserável mas também uma sociedade que conserva no traje, nos costumes, e na religião uma maneira tradicional de vida. Quando caem os ditadores, avançam os exércitos do consumismo Ocidental à espera na fronteira, com bens baratos chamados e técnicas avançadas para fabricar desejos novos do consumidor. Esta força da invasão é mais irresistível que o exército vermelho, ou o exército dos EUA.”

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