Se há um surrealista activo no mundo, é com certeza o inglês Sacha Baron Cohen, muito mais conhecido pelos heterónimos Ali G (jornalista), Borat (correspondente do Kazakhstan), e Bruno (o fashion man austríaco e gay) capaz de inventar um patois com mistura de cockney-Rasta e as confusões constantes ("incesto confundido" com "incenso" e "bilingue" com "bisexual"; chamando Noam Chomsky como "Norman".Com os seus “apanhados” Ali G faz um assalto aos idiotas e às idiossincrasias da cultura e da política americanas e da " Àsia Central" e das "fobias" dos Europeus. Uns percebem o jogo, como o grande conservador anti-guerra Pat Buchanan. Outros ficam confusos, como o médico frustrado pela inabilidade de Ali diferenciar entre o "veterano" e o "veterinário". Cohen não é pateta. As perguntas sobre o aborto, ensino da religião nas escolas, Iraque, e a segurança estão lá.
"Temos recursos naturais, trabalhadores optimos e as prostitutas mais limpas da Ásia Central, diz Borat sobre o seu amado país. O sério é que os governantes kazakhs ameaçaram processar o comediante britânico. Borat respondeu: "Não tenho qualqquer conexão com o Sr. Cohen e apoio plenamente a decisão do governo em processar esse judeu...".



1 comment:
Creio que Sacha está bem apanhado aqui. MAs o post revela alguma confusão entre o que é de ALi G e o que é de Borat. Convinha separar essas águas.
Post a Comment